A dívida judicial pode ser parcelada? Sabemos que esse tipo de dívida é algo comum na vida de muitos brasileiros. Afinal, é quando uma dívida não paga vai para processo judicial. Ou seja, a empresa que forneceu o crédito passa a cobrar judicialmente o valor.
Sabemos que esse é um momento muito difícil, pois muitas vezes chega em um momento financeiro ruim e pode gerar uma série de dores de cabeça. Veja agora como consultar.
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O que é dívida judicial?
Antes de saber se a dívida judicial pode ser parcelada, entenda o que é. Pois, esse é um débito reconhecido por meio de decisão judicial, ou seja, um valor que uma pessoa ou empresa precisa pagar após uma sentença de um processo na Justiça.
Esse tipo de dívida pode surgir em diversas situações, como quando um contrato não é cumprido, uma indenização é devida, ou quando há falta de pagamento de tributos.
Desse modo, a dívida é oficializada após o trânsito em julgado da sentença, quando não há mais possibilidade de recursos.
A partir desse momento, o devedor passa a ter uma obrigação formal com a Justiça. Além disso, o não pagamento pode resultar em sanções, como bloqueio de bens, contas bancárias, penhora de salários ou até a negativação do nome do devedor em órgãos de proteção ao crédito.
Por isso, é essencial que a pessoa que possui uma dívida judicial compreenda o processo e busque alternativas para resolver a pendência o quanto antes.
Sendo assim, existem formas de parcelar essa dívida e evitar as consequências negativas que ela pode trazer para o devedor.
A dívida judicial pode ser parcelada?
Uma dívida judicial pode ser parcelada? Sim, a dívida judicial pode ser parcelada, mas o parcelamento depende de alguns fatores e das condições específicas de cada processo.
Geralmente, o parcelamento é permitido em casos de dívidas tributárias ou quando há negociação entre as partes envolvidas no processo.
Em muitos casos, o parcelamento pode ser solicitado ao juiz responsável, que avaliará a viabilidade e as condições do pedido.
O parcelamento também pode ocorrer em programas de refinanciamento de dívidas, como o Refis (Programa de Recuperação Fiscal), que é oferecido periodicamente pelo governo para permitir que contribuintes regularizem suas dívidas com condições especiais.
Além disso, acordos extrajudiciais entre credores e devedores também podem resultar em parcelamento, desde que ambas as partes concordem com os termos.
No entanto, é importante lembrar que a falta de pagamento de qualquer parcela pode resultar na execução judicial da dívida. Ou seja, o credor pode solicitar medidas legais para forçar o pagamento.
O que fazer para quitar as suas dívidas?
Ao entender que uma dívida judicial pode ser parcelada, chegou o momento de entender o que fazer para quitar. Pois bem, quitar uma dívida judicial pode parecer um desafio, mas há maneiras de regularizar a situação de forma prática e eficiente.
A primeira medida é avaliar o valor total da dívida, verificando se há juros ou correções que possam ter aumentado o montante.
Em seguida, é importante procurar o advogado responsável pelo processo ou a própria parte credora para verificar as opções disponíveis para pagamento, como um possível parcelamento ou desconto à vista.
Mas, caso a dívida seja tributária, é recomendado consultar programas de refinanciamento que estejam vigentes, como o Refis ou outros oferecidos pelo governo.
Esses programas permitem parcelamentos com prazos estendidos e redução de juros e multas, facilitando a quitação.
Além disso, outra alternativa é negociar diretamente com o credor, caso o processo ainda esteja em fase de acordo extrajudicial. Negociações costumam ser mais flexíveis e podem resultar em condições vantajosas para o devedor, como o parcelamento ou descontos.
Afinal, o importante é buscar uma solução o quanto antes para evitar maiores complicações, como bloqueio de bens ou penhora de salário.
Como se organizar financeiramente para quitar uma dívida judicial?
Organizar-se financeiramente para pagar uma dívida judicial é um passo importante para evitar problemas futuros e regularizar a situação de forma eficiente.
Desse modo, seguir uma estratégia de planejamento financeiro pode garantir que você consiga quitar a dívida sem comprometer sua estabilidade financeira. Aqui estão três dicas essenciais:
Faça um levantamento detalhado de todas as suas dívidas
Antes de qualquer ação, é fundamental ter um panorama claro de todas as suas dívidas, inclusive as judiciais.
Por isso, anote o valor total de cada uma, a taxa de juros, a data de vencimento e as consequências caso não sejam pagas. Priorize as dívidas judiciais, especialmente aquelas que podem resultar em sanções legais.
Sendo assim, ao ter uma visão clara das suas obrigações financeiras, você conseguirá entender quais dívidas devem ser quitadas primeiro e qual o impacto que cada uma delas tem no seu orçamento.
Esse levantamento ajudará a traçar um plano de pagamento mais eficiente e focado nas suas necessidades mais urgentes.
Crie um orçamento e corte gastos desnecessários
A segunda dica é reorganizar seu orçamento pessoal ou familiar. Liste todas as suas fontes de renda e todos os seus gastos mensais. Nesse orçamento, inclua a alimentação, transporte, lazer, contas fixas e outros.
Ao comparar os gastos com a renda, identifique despesas que podem ser reduzidas ou cortadas temporariamente.
Isso pode incluir gastos com lazer, assinaturas de serviços não essenciais ou compras supérfluas. O dinheiro economizado com esses cortes poderá ser redirecionado para o pagamento da dívida judicial.
Desse modo, quanto mais focado e comprometido você estiver em ajustar seu orçamento, mais rápido conseguirá quitar a dívida e recuperar o controle da sua situação financeira.
Considere renegociar a dívida ou buscar alternativas de crédito
Se, mesmo com o planejamento financeiro, você perceber que não conseguirá quitar a dívida judicial, é importante buscar alternativas.
Além disso, renegociar a dívida diretamente com o credor ou o advogado da outra parte pode ser uma solução. Muitas vezes, as partes estão abertas à negociação, o que pode resultar em prazos maiores ou até em descontos para pagamento à vista.
Outra possibilidade é buscar linhas de crédito com juros mais baixos, como empréstimos consignados ou com garantia, que podem ser usados para quitar a dívida judicial.
No entanto, tenha cuidado ao recorrer a essas opções e verifique se os juros e as condições de pagamento são realmente vantajosos para evitar a criação de novas dívidas.
Agora que você já sabe que a dívida judicial pode ser parcelada, chegou o momento de saber como consultar.
Como consultar dívida judicial?
Você está com dúvida se possui dívida judicial? Pois bem, a consulta é importante e aqui na Consultas Prime você pode fazer com mais segurança. Aqui, a sua consulta pode ser feita em apenas alguns minutos.
Veja a seguir o passo a passo:
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